quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Tempo...

"Na hora da saudade, da tristeza, do desamparo, é com ele que contamos: o tempo.
Queremos dormir e acordar dez anos depois curados daquela ideia fixa que se instalou no peito, aquela obsessão por alguém que já partiu de nossas vidas. No entanto, tudo o que nos invadiu com intensidade, tudo o que foi realmente verdadeiro e vivenciado profundamente não passa. Fica. Acomoda-se dentro da gente e de vez em quando cutuca, se mexe, nos faz lembrar da sua existência. O grande segredo é não se estressar com este inquilino incômodo, deixá-lo em paz no quartinho dos fundos e abrir espaço na casa para outros acontecimentos."


- Martha Medeiros

2 comentários:

  1. Aquele que sente aquele aperto no peito, quase um Caio Fernando Abreu, uma pessoa triste, triste e sozinha, por não se dividir com as pessoas, tudo ele escreve, escreve tudo pra si, tão egoísta que vive atrás de sua própria historia de amor ou atrás da saudade de alguém, saudade que arde talvez pelo simples fato egoísta de querer quase tudo que não tem, sem aproveitar o amor de quem permanece, egoísta que só sente falta do que perde e nunca valoriza o que tem

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